26 de fevereiro de 2014

Histórias (i)reais... Juntos para sempre!

Para onde vamos? Não sei mas também não importa desde que vamos de mãos entrelaçadas, unidas, juntos... Para sempre!
A sorrir ou a chorar, nas conquistas e vitórias, nos percalços de algum momento que ensinam a crescer, juntos...Para sempre!
Eu à frente a conduzir, tu ao meu lado e vice-versa. Nas estradas rectas ou sinuosas, em viagens frias ou quentes, haverá um abraço caloroso e na sede,  um beijo hidratante de amor, e quando der a fome, uma pausa para a saciar, juntos...Para sempre!
Como o sol e a lua, o dia e a noite,  separados por um tempo certo mas juntos...Para sempre!
Um papel em branco que procura impressões de uma caligrafia, riscos,  para serem eternos juntos...Para sempre!
Uma chave recortada labirinticamente que encontra o seu reflexo, a sua alma gémea, a sua fechadura e juntas, abrem a porta da união...Para sempre!
Ontem, hoje, agora e amanhã que nunca acabem e juntos...Para sempre!
Entre tapas, una cerveza, una manzanilla con olivas, pinchos e revuelto de setas, um gin tónico com pimenta rosa e um queijo velho com anchovas na bodega preferida, juntos...Para sempre!
E se a direcção do nosso destino, em linha recta ou sinuosa, colorida ou cinzenta, se desviar, irei continuar a acreditar na nossa promessa, pois os atalhos, não são mais que provas superadas, alimentando a felicidade, juntos...Para sempre!
E as gargalhadas, os mergulhos na água tépida do Sul, contemplar o laranja do sol na linha do horizonte, adormecer abraçados e acordar com cheiro da ria e das coníferas madrugadoras, o chilrear da passarada, os passeios sem serem pensados, os mimos que desenham um dia, juntos...Para sempre!
De mau humor matinal, tardes extenuantes, noites de cansaço, mas juntos...Para sempre!
Nas rotinas da semana, tu és o eleito, pois em todos os dias há uma loucura desafiante para ser vivida sem obrigação e juntos, sempre juntos...Para sempre!
Porque para ficar juntos, o amor tem de ser espontâneo, sem cobranças, é um bem-querer em todos os momentos, é natural, tal como o acto de respirar e juntos...Para sempre!

E "Entre dos aguas", maravilhosa música didelhada num violão flamenco, viveremos muitos Olés,  juntos...Para Sempre!


E para sempre...Maestro Paco de Lucia! +


25 de fevereiro de 2014


"A humildade é uma grande virtude. Uma pessoa humilde não se auto-elogia nem elogia as suas acções. Uma pessoa humilde não se considera, nem ao grupo dos seus, superior aos outros. Uma pessoa humilde também não tem complexos de inferioridade e não sente necessidade de sublinhar eventuais êxitos alcançados, como que para se convencer de uma suposta superioridade. A humildade reclama a conversão.

“Humildade” tem a mesma raiz da palavra “húmus” (do latim húmus,-i), que significa solo, terra. Isso remete-nos para o facto de o ser humano ter sido, segundo a linguagem própria daquele estilo literário, formado “do pó da terra” (Gn 2,7).
Ou seja, “humildade” é o reconhecimento da verdade da nossa condição; o que podemos, e o que não podemos fazer; o que somos e o que não somos; o que sabemos e o que não sabemos. Como disse S. Teresa de Ávila: “A humildade é a verdade”.



Esta reflexão é de um Amigo, Pe. Rui Silva, que ao longo da minha vida, esteve, está e estará sempre presente.
Mais que um amigo, é o meu confidente, o meu psicólogo e não podia deixar de partilhar as suas sábias palavras aqui no blogue.

20 de fevereiro de 2014

freedom ♥ Pergunto eu... já comprometeu a sua liberdade?

Freedom is like galloping feeling the wind on your face, is to close your eyes and fly having the sky as the limit.

O ingrediente de hoje - LIBERDADE

A essência da liberdade, na minha humilde opinião é: Aprender a respeitar e ser digno de ser respeitado e lembrar os valores e os sentimentos de cada um. Em todos os momentos que os esquecemos, tornarmo-nos nos piores inimigos de nós próprios. No entanto, a vida oferece-nos sempre a possibilidade e a liberdade de tornarmos-nos melhores!

Na vida, sorrimos, choramos, acertamos, erramos, damos e recebemos...Vivemos.
E é na incerteza que avançamos, mas avançamos até ao sabor da conquista.
E é na dor sentida que saboreamos o prazer de voltar a sermos felizes de novo.
E é com pedras num caminho que desistimos dele mas, percorremos um outro, pois jamais devemos parar de caminhar.
E é com a decepção de sabor amargo por algo ou alguém, depois de possibilidades dadas, que respiramos fundo e começamos tudo outra vez.
E é na ingenuidade que aprendemos a esperteza.

Já alguma vez comprometeu a sua liberdade, a sua integridade?

A essência da integridade é essencial à liberdade e a uma vida serenamente abençoada.
Eu já comprometi a minha, porque não andei atenta ao que estava à volta e deixei-me levar com alguma ingenuidade. Com esse livre-arbítrio e má escolha de liberdade, aprendi, cresci e fortaleci-me.
Há que estar alerta e na certeza de que aquilo que plantamos, vamos colher; Amor ou desamor,  alegria ou tristeza do arrependimento, de acordo com a nossa liberdade de direcção e de escolha. 
Sermos honestos com o nosso Eu e com os outros é o caminho para preservar a nossa liberdade integral.

E a liberdade pode e deve ser alimentada com a sabedoria de dar e receber, com o sentimento fantástico das amizades verdadeiras e no que delas se extrai; o fruto saudável para vivermos com a liberdade de ter liberdade.
No entanto, também encontramos criaturas maldosas, de má índole, nocivas, poluentes na nossa integridade e liberdade, ao quererem tirar proveito de alguma forma. E a liberdade de uns, pode ser a prisão de gaiola para outros.

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Sempre alerta!

18 de fevereiro de 2014

Ericeira...Winter & Summer

Fotos da praia Foz do Lizandro 

Fim de semana... Puro!

Um cantinho de Portugal DE-LI-CI-O-SO, onde só se destrói as ondas e com muito boa energia!
Aqui aprendi a surfar, num mar forte, quase sempre agitado, ventoso e com muitas correntes. 
E este Inverno tem sido assustador e fatigante para as dunas. A água salgada do mar enamorou-se com o rio Lizandro, porque os dois se abraçam na praia-mar, como as fotos falam por si mesmas.
Espero que no Verão, haja areal para as toalhas, para as pranchas e para o guarda-sol.


INVERNO







VERÃO






"Felicidade é um fim de tarde olhando o mar."

12 de fevereiro de 2014

Memórias solarengas em dia de chuva

Hoje custou a acordar e, com a água que teima em acinzentar as nuvens e de cair todos os dias lá de cima, ainda se torna mais difícil! Cansada das galochas, do cabelo ondulado e molhado,  chapéus-de-chuva de varetas tortas e marrecas que tombam com o vento.  

E ontem o dia acabou abençoado! Sereno mas intenso.

E hoje? Perfumei-me com o aroma quente  e vintage da energia solarenga familiar.

Numa simpática e aconchegante conversa, ainda a noite não tinha chegado, recordei uma morada e o que nela se fazia, pois tudo convergia à sua volta e tinha um ponto de referência estratégico; Um antigo convento Franciscano que após o terramoto de 1755 caíra e da reedificação, nascera uma igreja matriz. 
Então, regressei à "Rua da Fonte Nova nº12" na máquina do tempo, à minha casa.
Recordei a casa azul do princípio do século XX, de janelas brancas, dois bicos brancos a encimar o telhado laranja na fachada principal, a escadaria interior de dezoito degraus, em madeira exótica, um corrimão longo e polido onde gostava de deslizar a toda a velocidade, um sotão que fazia as delícias do misterioso, da arca velha decorada com papel às riscas, cheia das roupas e colares da avó Ângela e da tia Hnihni, que usávamos para teatros e brincadeiras de fazer de conta e depois de muito divertimento, os lanches da Titena!
Recordei os Sábados, os Domingos cheirosos, pois da cozinha flutuava um carreiro de névoa invisível de aromas de receitas tradicionais deliciosas.
Recordei o pai e a mãe e as suas actividades, no que acreditavam e a entrega com que tudo faziam.
Recordei os sons tipícos da casa.
Recordei a bicharada que por lá havia.
Recordei as músicas dos discos de vinil, os encontros e festas no salão revestido a azulejo azul e branco e o piano preto com candelabros em bronze que estava na sala de entrada, a mesa comprida com quatro peixes-dragão verdes, as cadeiras de espaldar alto e o serviço de pratos azulão, hoje dividido entre mim e o meu mano, o faqueiro de prata que na minha pequena mão, parecia uma espada da Idade-Média, os copos finos de cristal com base bojuda e com borbulhas de ar, a colecção de pratos "Cavalinho" que salpicavam a parede azul-céu, as jarras sempre coloridas com rosas ou cravos brancos e gipsófila, o cisne de biscuit com papoilas farfalhudas de veludo,...
Tantas lembranças!

Depois de alguns anos, a missão que a minha família sempre abraçou, a que os meus pais continuaram e se entregaram e nos educaram, convida-me agora para a Festa. 



Alguém, aqui e agora,  é  intermediário entre o céu e a terra.
Alguém, aqui e agora, foi e é, o mecânico, o bate-chapa, que reparou e rapara os acidentes ao longo do caminho! LOL
E alguém de outra morada, continua a olhar e a cuidar.

Missão todos temos uma. Em tempos, numa outra porta, ouvi a campainha tocar. Aquele som ficou registado mas ainda não tinha chegado a hora para aceitar o chamado mas, no tempo certo, não uma, mas várias campainhas tocaram e eu abri  a porta. 
Sê bem vinda! Estou pronta.

E se recordar é viver, a longa metragem que ontem revivi chama-se "Memórias solarengas em dia de chuva" =)

On a mission to have a good time!


10 de fevereiro de 2014

!!


A vida é cheia de surpresas...Deixa a vida surpreender-te!

Não devemos falar muito das nossas alegrias, das nossas vitórias, dos nossos desejos, porque a inveja tem internet, tem facebook, tem olhos que aumentam a realidade e ouvidos de escutar às portas e ouvir o que é e o que não é, eheheheh, mas...
Como é saboroso, quando organizamos a vida como é possível, e vem a vida, desorganiza tudo e surpreende sem estarmos à espera.

Quando trabalhamos por um objectivo, quando estamos focados nele, quando não estamos parados, quando desejamos grande, vem a vida e dispõe a seu belo prazer com recompensas.

Vai daí, liga-se automaticamente o interruptor de uma das minhas obsessões: Focinhos com pregas - já  em modo radar. 

Procura-se mana para a Magali!



Boa semana!

7 de fevereiro de 2014

Chocolate fondue


Planos para o fim de semana?

Por aqui, o mau tempo convida a ficar em casa ou então, para quem gosta de sentir a adrenalina do mar, ir até ao litoral e assistir ao degladear das ondas brutais que dizem vir a caminho. 
Só espero que não provoquem  mais estragos. A Natureza está em fúria!!

Deixo uma sugestão para uma sobremesa ou lanche que costumo fazer quando a gulodice do prazer do chocolate ataca ou quando os amigos do peito vão partilhar a nossa mesa. É a sobremesa de eleicção; de pequenos e graúdos!

 =)

*♥* Fondue de chocolate *♥*

1 barra de chocolate de culinária 250g
1 barra de chocolate de leite (facultativo)
1 pacote de natas light q/b
pimenta rosa ou gengibre em pó (facultativo)
Frutas variadas 
(morango, banana, maçã, ananás, kiwi, uvas, laranja, bolinhas de gelado, frutos secos, bolacha oreo, marshmelos...)

Colocar o chocolate a derreter em banho-maria, ou no recipiente próprio para fondue. 
Adiccionar as natas e a pimenta rosa ou o gengibre. 
Envolver todos os ingredientes de forma a ficar uma mistura homogénea e brilhante.
Depois é só desfrutar dos sabores, texturas e contrastes. Para avivar o paladar, um champanhe brut...et voilá!

*♥*

Bom fim de semana!

6 de fevereiro de 2014

Quote of the Day

Love is full of details

"O que nos une ainda não foi inventado. 
Será uma cumplicidade tesuda, uma comunhão acesa, uma paixão que se ama.
O que nos une ainda não foi inventado.
Gosto de pensar que nada nos apagará de nós, que nem a morte - quanto mais a vida - terá força para nos apartar. 
Os teus lábios de carne e fogo, a tua pele que, com a minha, se agarra ao tempo e o faz parar.
E depois o suor, o gemido. E a sensação, sempre a sensação, de que, por mais que  os corpos cedam e as respirações parem, algo assim não acabará.
Porque só o que é eterno não acaba. "

in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas



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Não foi escrito por mim, mas podia ter sido! 

O AMOR é feito de pormenores, crescendo com os maus, valorizando os bons e nada nem ninguém separa, até à eternidade. 

=)

4 de fevereiro de 2014

A...mar


E chove, chove...
 E o Mar, fica maior, cresce, cresce...

E com um "A" no ínicio... há AMAR e amar,  há ir para os teus braços e não voltar! ehehe...







E...
"Eu aprendi que para crescer como pessoa, é preciso cercar-me de gente mais inteligente do que eu." William Shakespeare
♥