Desde algum tempo, que tenho analisado o social nas redes sociais, nomeadamente na mais conhecida e que toda a gente, ou quase toda acede, com perfil autêntico, anónimo ou fantasiado.
Cheguei à conclusão, que é uma fábrica de vidas, que é uma ferramenta para o bem e para o mal, para a verdade e para a mentira, para despoletar correntes de solidariedade ou correntes de maldizer, de lançar agrados ou bombas carregadas de ironia e sarcasmo que quando rebentam, os estilhaços caem direitinhos em quem deu o peito ao bombardeiro.
Facto, é que as mensagens correm mundo e a vida fica completamente exposta, onde se fica a saber o que é e o que não é.
No início, cheguei a colocar fotos de viagens feitas, de festas entre amigos, de fotos engraçadas, de momentos...
O que é certo, é que foi um erro!
Passei a estar atenta às reacções e, a analisar o que devia e não devia exibir e comentar. Reacções diversas podem ser despoletadas, gerando o que não se quer comunicar.
Tenho sempre em mente uma frase do meu saudoso avô que dizia, perante o estado do mundo: Sinais dos tempos! E nestes tempos impera a inveja, a competição doentia, a mentira, a cobiça,...
E contra factos, não há argumentos.
O quão carente está uma pessoa, ao ponto de partilhar pormenores privados da vida, como que num grito de atenção!
Tornámo-nos em verdadeiros paparazzi! Para ver quem tem mais likes, mais amigos, mais viagens, o mais popular, o mais iluminado...
E quem mais partilha, mais agitado fica, viciado fica.
Por isto tudo, raramente partilho momentos meus e quando o faço, faço-o com extremo zelo, porque mesmo que não visite nenhum perfil, fico a saber tim tim por tim tim, o que se passa à minha volta. Está lá tudo! Privacidade, zero.
Não, eu não sou contra partilhar no F... mas há que ter bom senso!
Não quero melindrar ninguém, apenas é o meu ponto de vista e, a minha opção é manter-me na minha bola de sabão colorida.
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