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Quanto mais fujo do destino, mais me aproximo dele!
Este fim de semana aceitei a teimosia do destino na minha vida.
Calcei as botas de campo, encarei a porta dos sustos, inspirei o cheiro da terra e o seu bafo quente, saboreei o sabor bravio, vislumbrei a imensidão da areia, ouvi o som da natureza a cruzar os céus e senti o prazer de estar viva.
Há porquês que não têm resposta! E entendê-los transcende-me.
No entanto, alguns levam-me a não olhar para trás e seguir em frente.
Porque não consigo viver longe deste mundo? A paixão boicota-me.
Porque me afastei dele? Pelo lado menos bom.
Porquê voltar? Impossível fugir... quanto mais fujo mais me aproximo dele! É porque sou assim...por inteiro neste mundo de meias paredes circulares, com sentimento, dor e paixão.
Mas que destino é este que mede forças comigo?
Mas que destino é este que me chama em silêncio e me encanta com o seu bailado?
Que destino é este que me desassossega e me enfeitiça no seu salero?
São as raízes e o que cresce connosco ainda no ventre materno.
O que está na génese, jamais pode ser negado, esquecido.
Mas bom será viver com a devida distância, encontrando o ponto de equilíbrio!
Agora já não há recuo. As voltaretas da vida, calejaram-me o corpo e o espírito para enfrentar investidas mansas e contrariadas. E cada marca de vertazo, recorda o caminho a evitar. Vamo ya!!
Boa semana!
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