27 de setembro de 2013

Be your passion


Olá viva!

Sexta-feira, finalmente

=)

Hoje, o ingrediente é: Paixão

Para quem vive a sua paixão todos os dias, sabe que os dias são prazerosos, os problemas são vistos de forma "eu vou resolver sem stress" e mesmo que o dia não tenha corrido assim tão bem, sabemos que há um refúgio de consolo; a nossa paixão! 

Por isso mesmo, aquele amigo, ou aquela pessoa que está sem Norte ou desanimada com o seu dia-a-dia, nada melhor que despertá-la para se ouvir, para fazer realmente algo que lhe dê prazer.

Muitas das vezes, andamos focados em algo que nada tem a ver connosco, ou porque estamos acomodados, ou porque o amigo faz e é muito bom para ele,...

Se pararmos para pensar, soltar o cérebro, desatrofiá-lo, vamos ver ao nosso redor, tantas oportunidades, que outrora pareciam inalcansáveis ou que estavam adiadas.

A partir do momento que nos confrontamos com o nosso Eu, o nosso querer mais profundo e o alimentamos com as nossas paixões ou paixão, tudo ficará mais fácil de enfrentar, porque vida há só uma e devemos aproveitá-la a vivê-la SEMPRE com um dos temperos mais saudáveis de vida...Com PAIXÃO!






Bom fim-de-semana e, sejamos felizes não por metade!
Sejamos felizes na plenitude.

Beijinho


19 de setembro de 2013

Riscos d'Alma - parte II



Mais uns riscos para aromatizar o diário.

Delicioso reencontro dos últimos tempos.

 A forma como louvo a Deus, a poesia da minha noite, a meditação com o pincél, o tempero da realização dia após dia, convertido em prazer de emoções de um espírito "dulce" em constante interpretação...

Riscos d'Alma!

Brevemente, num lugar próximo de si.

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A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Vinícius de Moraes

18 de setembro de 2013

Temperos da vida



Photo by diariobistrô

Quer na cozinha, quer na vida, é preciso usar sabores e ingredientes certos, nas alturas certas!
Numa dieta saudável, abuse das ervas aromáticas!
Numa dieta social, é preciso dosear os sentimentos; há uns que se dão sem medida; Outros de forma contida e ainda outros, é preciso usá-los para descobrir novos paladares. Amargos de boca e perfeitas delícias.
Com Canela num perfume, teremos os amadeirados doces; Com Esperança no dia que começa, conseguimos predisposição para atingir o que queremos.
Com Gengibre apimenta-se uma bebida fresca e sadia; Com Amor, tudo é real.

Cada um usa e abusa dos seus ingredientes de vida, da forma como quer e, tal como na cozinha, como na vida, use a IMAGINAÇÃO, porque cada dia é único!

Boa quarta-feira e sorrisão na bochecha!

=) 

16 de setembro de 2013

Festa de Campo


Campinos com o gado bravo na Lezíria...♥ (Work of art)

Fugir da cidade, ou de um pedaço de campo, e invadir o campo na sua imensidão a perder de vista.

Assim foi este Domingo!


Há muito que não exalava tamanho sentimento e alma ribatejana.
No meio da terra, por entre sobreiros...INESQUECÍVEL.
Umas das melhores festas ribatejanas que assisti, e recuei no tempo dos melhores anos de rebeldia.
Entre campinos e gado bravo, falcoaria, cavalos lusitanos, éguada, cães coelheiros de raça portuguesa, jogos de cabrestos, vacas de ventre, ganadarias e casas agrícolas, vinhos, tasquinhas com o que de bom Portugal tem, presunto, pão saloio, porco preto, caldo verde, e claro, com gente tão bonita só podia predominar a cerveja Super Bock!


Benavente, nunca reuniu tanta gente bonita num só espaço.
Me perdoem os amantes do Colete Encarnado entre outras festas, onde actualmente se vê é álcool, bebedeiras e afins; Mas a Festa de Campo nos "arredores" da Torrinha, foi simplesmente Memorável, Única, do mais puro sangue Ribatejano, com alfaias agrícolas centenárias e actuais, animais de quinta e o mais poético dos dias,...os contrastes do encarnado e verde, com o azul escuro e branco, montados em animais celestiais, sincronizados com a magia de duendes e cavalos alados; Os Campinos!
Indivisível...Sem o campino, o Ribatejo não seria o mesmo. Eterna figura que vagueia na fértil Lezíria, na charneca ribatejana, quadro vivo, e que assim continue viva por geração em geração.

Que esta festa, seja a primeira de muitas e que se cristalize no tempo, tal como outras festas ribatejanas.
Neste fim-de-semana, respirou-se RIBATEJO, RIBATEJO, RIBATEJO, gente bonita, gente de raça, gente de Portugal sem estrangeirismos e radicalismos de minorias. O meu obrigada à família Ribeiro Telles, que tanto tem feito pela ruralidade e tradição, procurando engrandecer tão nobre cultura.


Amei reviver e contemplar a magia de um pôr-do-sol num sobreiro, por entre a névoa do pó dos cascos das reses bravas e do dualismo homem-animal, das botas camperas a arrastar no chão, das tipóias e charretes, do cavalgar dos puros sangues lusitanos,... em família.


Hoje, registo no diário um novo aroma; o Orgulho de ser ribatejana e o prazer de pintar os meus "Riscos Lusitanos" com esta figura ímpar: o Campino.

PORTUGAL, PORTUGAL, mostre o que tem de melhor!



10 de setembro de 2013

Saudade colegial

Hoje no diário, dedico o meu pensamento a um professor muito querido e que tive a honra de passar largas horas de faculdade. Sou agradecida a Deus, por ter tido essa boa amizade. E por isso mesmo, este registo digital, pelo que me ensinou, transmitiu e fez cristalizar; Um alimento de gente viva e repleta de história, cultura e tradição, genuinamente nosso.
Seu nome - Mascarenhas Barreto

A releitura deste livro, de tantos outros do mesmo autor, tem a ver com um estudo e investigação de um trabalho que estou a realizar. E lá fui procurar na biblioteca, quando veio ter à minha mão, a sua oferta; Este manual vivo da nossa história, uma história milenar e tão portuguesa. 

Para além de vir ao meu encontro a matéria necessária, recordei também, tudo o que aprendi nas suas aulas e fora delas. É imperativo registar aqui, uma das melhores pessoas que conheci, decorria o ano de 1996. E porque..."só interessa o passado que fecunda o futuro".




»...Sei que hum espírito, ainda que livre e cuidadoso em seguir a verdade, muitas vezes abraça o engano; e por isso acontece haver quem condemne o bom e aprove o máo; e da mesma sorte há quem de huma e de outra cousa não faz caso. Os rígidos censores querem sem pejo desluzir os Authores: os néscios intrometidos só cuidão em perverter; e os que mal chegão a curiosos, em desprezar; e como poderá a penna dos escritores fugir a estes castigos?...»   

DOM MANUEL CARLOS DE ANDRADE  in "Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria"

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Quem não actua como pensa, pensa incompletamente  BERGSON