16 de setembro de 2013

Festa de Campo


Campinos com o gado bravo na Lezíria...♥ (Work of art)

Fugir da cidade, ou de um pedaço de campo, e invadir o campo na sua imensidão a perder de vista.

Assim foi este Domingo!


Há muito que não exalava tamanho sentimento e alma ribatejana.
No meio da terra, por entre sobreiros...INESQUECÍVEL.
Umas das melhores festas ribatejanas que assisti, e recuei no tempo dos melhores anos de rebeldia.
Entre campinos e gado bravo, falcoaria, cavalos lusitanos, éguada, cães coelheiros de raça portuguesa, jogos de cabrestos, vacas de ventre, ganadarias e casas agrícolas, vinhos, tasquinhas com o que de bom Portugal tem, presunto, pão saloio, porco preto, caldo verde, e claro, com gente tão bonita só podia predominar a cerveja Super Bock!


Benavente, nunca reuniu tanta gente bonita num só espaço.
Me perdoem os amantes do Colete Encarnado entre outras festas, onde actualmente se vê é álcool, bebedeiras e afins; Mas a Festa de Campo nos "arredores" da Torrinha, foi simplesmente Memorável, Única, do mais puro sangue Ribatejano, com alfaias agrícolas centenárias e actuais, animais de quinta e o mais poético dos dias,...os contrastes do encarnado e verde, com o azul escuro e branco, montados em animais celestiais, sincronizados com a magia de duendes e cavalos alados; Os Campinos!
Indivisível...Sem o campino, o Ribatejo não seria o mesmo. Eterna figura que vagueia na fértil Lezíria, na charneca ribatejana, quadro vivo, e que assim continue viva por geração em geração.

Que esta festa, seja a primeira de muitas e que se cristalize no tempo, tal como outras festas ribatejanas.
Neste fim-de-semana, respirou-se RIBATEJO, RIBATEJO, RIBATEJO, gente bonita, gente de raça, gente de Portugal sem estrangeirismos e radicalismos de minorias. O meu obrigada à família Ribeiro Telles, que tanto tem feito pela ruralidade e tradição, procurando engrandecer tão nobre cultura.


Amei reviver e contemplar a magia de um pôr-do-sol num sobreiro, por entre a névoa do pó dos cascos das reses bravas e do dualismo homem-animal, das botas camperas a arrastar no chão, das tipóias e charretes, do cavalgar dos puros sangues lusitanos,... em família.


Hoje, registo no diário um novo aroma; o Orgulho de ser ribatejana e o prazer de pintar os meus "Riscos Lusitanos" com esta figura ímpar: o Campino.

PORTUGAL, PORTUGAL, mostre o que tem de melhor!



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